quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Fosfoetanolamina: A cura proibida



A polêmica fosfoetanolamina sintética é uma molécula fosforilada artificialmente, com síntese inédita realizada pela primeira vez pelo Depto. de Química Analítica - USP em São Carlos, pelo Prof. Dr. Gilberto Orivaldo Chierice com possíveis propriedades anti-inflamatórias e apoptóticas. Já nas primeiras pesquisas, a fosfoetanolamina sintética em células tumorais mostrava alta eficácia apresentando concentrações inibitórias em baixas concentrações molares sem alterar a viabilidade de células normais.

O princípio ativo da droga é simples. Após a ingestão, ela passa do trato digestivo para a corrente sanguínea e vai até o fígado, onde “pega carona”
com o ácido graxo que é responsável por alimentar e dar energia ao tumor. 
A fosfoamina entra junto com a “alimentação” dentro da célula cancerígena. Quando a substância entra, denuncia a anormalidade para o sistema imunológico que ativa as NK (natural kilers) e a célula é liquidada, num processo conhecido como apoptose).

O vídeo publicado no youtube, dia 11/10/2015, ilustra os  marcadores em ação
.

Apesar dos avanços na compreensão da biologia e da história 
natural do melanoma, o tratamento convencional das lesões metastáticas, ainda permanece desapontador em sua maioria, com sério comprometimento das células normais. Para os pacientes oncológicos (cujo número cresce exponencialmente) essa substância sintética é a luz no fim do túnel .

Entre as muitas pesquisas sobre a fosfo, encontrei esta informação curiosa:
“Em 1996, o Instituto de Química firmou um convênio com o Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, para estudar “novas moléculas para disfunções celulares”. Mas o hospital não tem registro de estudo com a fosfo. Nunca foram feitos testes clínicos da substância, em um grande número de pacientes, sob o controle de médicos e pesquisadores. Testes assim são fundamentais e exigidos por leis para que um composto seja considerado medicamento. “

E não é mesmo curioso, o fato de tal convênio não ter registro dos pacientes tratados ? Eu acho muito curioso ...

Segundo a Gazeta on line, de 16/10/2015, quando os estudos começaram, na década de 1990, um hospital da região, junto com o professor Gilberto, pediram autorização ao Ministério da Saúde para experimentos. Foram feitos todos os protocolos. Os pacientes teriam que concordar e assinar um documento cientes de que experimentariam uma substância em teste. Antes, porém, o pesquisador já havia aplicado a substância em animais. "Para nossa surpresa, a substância não produziu nos animais nenhum efeito tóxico nem nocivo. Isso nos animou muito", contou Dr. Gilberto.

Onde estariam estes registros !?
Os documentos assinados pelos pacientes ?!

E tem mais! Ainda segundo publicação da Gazeta on line : Durante os anos em que havia um convênio com um hospital, o pesquisador conta que teve retorno positivo dos oncologistas (de quem ? – sim, oncologistas – onde estão eles agora?) que trabalhavam com a substância criada por ele. "Depois que o convênio terminou, e o hospital não quis continuar com o experimento, os médicos oncologistas mandavam os pacientes pegarem as cápsulas comigo. Comecei a distribuir. Só que isso chegou num volume incontrolável", afirmou ainda o professor Gilberto.

Não vou aqui, tecer comentários sobre o posicionamento do Dr. Dráuzio Varela, (médico que eu muito “considerava”), negando em rede nacional no último domingo (18), a possibilidade de cura pela fosfo, mas achei providencial citá-lo já que ele não comentou que é proprietário de uma Clínica Oncológica onde trata seus pacientes com quimioterapia.

"Não é uma panaceia nem dado em branco. Não é esperança placebo para ninguém. É uma substância idêntica à produzida pelo nosso organismo, só que em um alto nível de pureza e em grandes concentrações", garantiu o pesquisador em entrevista à Rádio CBN Vitória (93,5FM) na manhã desta sexta-feira (16).

Segundo o professor, há pelo menos 1,5 mil estudos em todo o mundo sobre o uso da substância entre teses de mestrado e doutorado.
O professor, que tem a patente e a fórmula, alega que basta apenas um órgão governamental apoiá-lo que a substância poderia ser produzida em escala e continuar sendo distribuída gratuitamente.

Fico me perguntando quantos anos de pesquisa são necessários para aprovar as drogas usadas na quimioterapia, por exemplo.

Fiz uso do paclitaxel (com efeitos avassaladores, perdi todos os pelos do corpo, a dignidade, sanidade e quase perdi a vida), cujas pesquisas iniciarem em 1977 nos EUA, 12.000 pacientes em tratamento, com aprovação em 1992. Exatos 15 anos depois.

Estou certa de que se houvessem registros (e eles existem - se não foram incinerados, mas essa é uma outra história), teríamos sim, mais de 12.000 pacientes tratados comprovando a eficácia da irreverente fosfoetanalonamina.

Também creio que se rastrearmos os pacientes tratados desde o início das pesquisas, teríamos aprovação pela ANVISA.

Mas quem quer aprovação? Os pacientes oncológicos, tenho certeza que sim !

Tomei conhecimento hoje, e me alegrei muito : AVAAZ .org – Petições da
Comunidade, está circulando com petição solicitando o registro, produção e distribuição da fosfo.

Ensino ao meu filho que o bem sempre vence o mal. A exemplo do pequeno Davi que desafiou e venceu o gigante, não importa o tamanho ou a força do mal. Mas Davi não teria vencido sozinho.

Vejo que essa é uma excelente oportunidade de colocar em prática o que ensino.

E se neste caso, houver qualquer força do mal impedindo que a cura chegue aos tantos pacientes que a buscam, juntos podemos vencer este gigante também !

Acesse o site da AVAAZ , assine e compartilhe até cessar todas as possibilidades de partilha. O objetivo é alcançar 20.000 assinaturas.


“Jamais te entregues ao mal como vencido, mas vence o mal com o bem!”
(Romanos 12.21)


http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/74651/avaliacao-das-propriedades-anti-tumorais-da-fosfoetanolamina-sintetica-in-vitro-e-in-vivo-no-melanom/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfoetanolamina
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2015/10/noticias/cidades/3911934-fosfoetanolamina-sintetica-cura-o-cancer-afirma-pesquisador.html
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2015/10/noticias/cidades/3911934-fosfoetanolamina-sintetica-cura-o-cancer-afirma-pesquisador.html
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/10/fosfoetanolamina-sintetica-oferta-de-um-milagre-contra-o-cancer.html

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